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terça-feira, 2 de agosto de 2011

PAPEL DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA


Por Eduardo Girão

O papel das tecnologias integradas no currículo é o de educar, de transformar alunos em cidadãos mais reflexivos diante da realidade que os cerca. É fato que não dá mais para deixar as tecnologias fora do planejamento das disciplinas nem da grade curricular. Com o mundo cada vez mais tecnológico, a escola não pode ficar á margem desse contexto, pois hoje os jovens usam celulares, fazem parte de redes sociais, se comunicam com comunidades virtuais, produzem seus próprios conteúdos online etc.
O professor deve se espelhar mais nesses novos saberes para deixar de lado a comunicação unidirecional, aderir a um esquema educacional mais democrático, onde o currículo aparece em construção permanente, resultado da interação com os alunos. Hoje em dia, a estratégia do educador é mais a de orientar os alunos do que a de ditar regras pré-determinadas, dando mais ênfase ao que os protagonistas estão por dizer. O professor/orientador tem consciência que competir com essas “sereias” tecnológicas é deseducativo. Por que não agregar valor as tecnologias dando sentido a elas? Entretanto, para que isso ocorra com sucesso, é preciso ter um plano, integrando-o nas teorias de ensino e do currículo. Só assim pode-se desmistificar seu uso diante dos outros educadores da escola, neutralizando a desconfiança que ainda paira sobre ela.
Então, o papel das tecnologias integradas no currículo depende do modo como professores as inserem no processo didático pedagógico. A tecnologia faz sentido existir nos projetos quando caminha junto com o currículo de forma interdisciplinar, flexível, descentralizada, não linear, multireferencial. Acredita-se que isso ajude os alunos a desenvolver conhecimentos para sua autonomia pessoal, formando seres mais críticos, criativos e capazes de se relacionar com o mundo contemporâneo.

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